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Mostrando postagens de junho, 2009

Dragoa. Ou dragão-fêmea.

Liliane Louva-a-Deus. E louvava. Seriamente em mínimos detalhes cravados em sua pele. As unhas curtas em contraste com o cabelo de riponga, compridíssimo, eu diria, joplinístico. Quando não amansava a juba em grampos e presilhas, era leoa. Calma, olhar baixo, devia ter medo de expor a pele, devia ter sardas, se é que usava sutiã. Louva-a-Deus? A cruz pendurada na garganta escorregou e foi andar na sua virilha virgem. Até a pomba velha da professora Cristine suou naquele dia. Liliane apareceu calma, passos suaves e ostentando nos lábios um vermelho rouge. A vi sorrindo. Vadia. Era então tudo uma brincadeira. A rebeldia fula orquestrada em moicanos pagos por cinco reais perderam a glória. Os furos, os pós, rendidos. Em tempos de gloss baby, o rubi venceu.