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Mostrando postagens de janeiro, 2011
Queria estar naquele corredor onde ela se arrasta, lânguida, a cabeça pendendo para trás como se eu a cavalgasse. Mais que os lábios que não deveriam estar ali, a voz, a rouquidão de uma garagem devastada emergindo desse rosto renovado e jovem. Caem pedaços do teto, ela diz 'mais devagar' e prende a respiração. Um cisne rosa e eu me deito, sôfrego. Todo o telhado já está desfeito, engulo sua mão e olho a noite.