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I dunno

Existem coisas mais importantes. Existem, eu penso, olhando para aquele blush pêssego e caro e ele devolve o olhar. Vai alegrar minhas maçãs vez ou outra e ficar quietinho num canto. Eu preciso de coisas inúteis. Lindas e inúteis. Assim como preciso enfiar a cara entre os joelhos e chorar, como preciso daquela música, naquele momento e naquele volume. E aquele tom, o exato tom deitado sobre palavras que nunca usei mas que me vêm tão íntimas. Pouquíssimas coisas encaixam quando devem. Tão tardia essa coisa de efêmero. A gente chama, faz um gesto com a mão. Não vêm. Vão mais, bem mais que vêm.

Comentários

[ joe ] disse…
Que lindo. É teu? Adorei, desde o titulo.
Bom espaço este aqui!
Tudo de bom,

[j]

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Eu precisava de um momento de paz, sem pensar em fibras para compor a refeição. Sem pensar que o azeite acabou. Eu vejo que não me interesso mais por estes filmes tão penosos, tão longe. As opções são vastas; tenho preguiça de descrevê-las. Falam tanto (digitam) sobre séries como se tivessem surgido como uma cura para os males da alma. Na verdade, eu sei, é o acesso que chegou às massas, finalmente engoliremos os enlatados sentados à mesa posta. Esta vida que não é a minha, este espetáculo que parece ter sido escrito pessoalmente para mim. O que será que fiz para merecer ? ou talvez eu apenas esteja muito atrasada. Que horas é o chá?

agenda.

Aproximou-se da janela e afastou a cortina, afastou a franja do rosto. A vista lá de baixo revelou um casal em despedida, um beijo fervoroso. Fervoroso, ela repetiu e levou a mão à boca, como eram finos os lábios, transparentes. O rapaz agora beijava o pescoço da jovem e a Srta Elma teve um arrepio que tentou disfarçar tossindo. Olhou para as mãos enrugadas e de repente, Romeu.