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de repente, me adequo. efeito fit. mas no caminho para o centro insisto em puxar aquele fio comprido do cabelo e me descosturo. Mesmo no pedregulho nivelado, vacilo. Algum salto insiste em passarelar na orla da minha orelha, agulhado. Ácido. Me agacho pra amarrar o cadarço; estou de botas. E volto a burlar minha vista, abandono as marquises e agora é calçada.

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Os móveis baixos e amadeirados. Cair na cama te distanciava do teto e eu estendia assim o braço e caia para trás. E Laura ali, loira, loira como um pintinho, encolhida no canto do quarto. Mas...quem te fez isso? E você espera sangue mas eram fios finos e longos. Desculpa, eu...Não precisa chorar. Me dá sua mão. E é aquela mão de leite, aquela unha que não cresce. O sol entra tímido pela veneziana que insiste em ser verde. Já faz duas semanas que a poeira vem se aprumando, logo vai reinar. Estou aflito. Laura também já percebeu. Hoje os últimos biscoitos da lata. Ela me olhou após tomar o copo de leite, dente de leite. Quando vi, tinha pegado a tesourinha de costura, cortou tudo, pintinho. Você espera sangue, mas essa dor injetada precisa ser sólida? Vem cá, Laura, levanta daí, vamos fazer biscoitos? É linda, como mamãe. Os móveis baixos, tão perto de nós. Nenhum bilhete. Laura sorri e a mim basta.

camomila

olivia, As pessoas esperam a essa altura, superação . Uma grande história em poucos anos, com um final seguro e confor tá vel, que pelo menos se sustente esquecido. Embora eu diga ou tente dizer, qualquer coisa ser á incompreensível . E eu nem tento pois nem sequer cheguei a aprender a falar sobre isso. E se tento, atiro e machuco. Mesmo você , principalmente você . Quem é você a essa altura, olivia?