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I dunno

E xistem coisas mais importantes. Existem, eu penso, olhando para aquele blush pêssego e caro e ele devolve o olhar. Vai alegrar minhas maçãs vez ou outra e ficar quietinho num canto. Eu preciso de c o i s a s inúteis. Lindas e inúteis . Assim como preciso enfiar a cara entre os joelhos e chorar, como preciso daquela música, naquele momento e naquele v olume. E aquele tom, o exato tom deitado sobre palavras que nunca usei mas que me vêm tão íntimas. Pouquíssimas coisas encaixam quando devem. Tão tardia essa coisa de efêmero . A gente chama, faz um gesto com a mão. Não vêm. Vão mais, bem mais que vêm.

florete em coração de feltro. pá!

"Eu escrevo para esquecer de mim mesma".

sempre eles.

"...but isn't everything we do in life a way to be loved a little more?"
M erdas, plural. O que ela deixava sair pela boca era lixo, balelas. Eu me concentrava a olha-la, podia sentir seu gosto só de olha-la. Veio uma pomba cair entre nós, dividiu nossos passos e ela inventou de falar sobre o pombo-correio. Pombo- correio o caralho. E não me olhava. De repente sorriu e a boca entortou. Queria amá-la ali mesmo, no meio do mundo com tudo que tinha e podia mas não podia nada. Desviei, ela teria percebido? Não, agora estava longe, estava em Vênus decidindo passar o resto da vida sozinha.